Bloqueio foi necessário devido a protesto dos professores do estado.Sindicato dos professores diz que 2 mil pessoas participam do protesto.
Manifestantes fecham avenida Barão de Studart, em Fortaleza (Foto: Gisleine Carneiro/G1 Ceará) |
O acesso às ruas do entorno do Palácio da Abolição foi bloqueado na manhã desta sexta-feira (5). Segundo o Governo do Estado, o bloqueio feito pela Polícia Militar deve proteger o patrimônio da sede do governo do Ceará, durante o protesto dos professores da rede estadual de ensino que ocorre na área. Professores paralisam as atividades em todo o estado a partir desta sexta-feira.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Professores e Servidores no Estado do Ceará (Apeoc), Reginaldo Pinheiro, o bloqueio abrange duas quadras de distância do palácio.
Os professores rede estadual de ensino no Ceará se concentraram no cruzamento das avenidas Barão de Studart e Abolição para protestar pelas condições de trabalho e salarial da categoria. Sem poderem chegar próximo a sede do governo com carros, os manifestantes subiram a pé a avenida e se concentraram em frente ao palácio da Abolição.
De acordo com o Sindicato dos Professores e Servidores no Estado do Ceará (Apeoc), até às 9h30 já havia cerca de 2 mil professores no local. Alunos das escolas estaduais também participaram da manifestação. Ainda segundo o sindicato, professores e batalhão de choque quase se confrontaram no fim da manhã.
GreveCom a paralisação, cerca de 660 escolas no Ceará e 500 mil alunos podem ficar prejudicados. Segundo o presidente da Apeoc, Anízio Melo, a expectativa é de que 80% da categoria entre em greve.
A última reunião entre professores e governo do estado aconteceu no dia 28 de julho, quando os educadores recusaram a proposta da Secretaria de Planejamento do Estado. Para Anízio, a proposta apresentada pela gestão do governador Cid Gomes (PSB-CE) deixa de contemplar 80% dos educadores.
Professores do municípioDiretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute, que representa os professores da rede municipal de ensino, também participaram da manifestação em apoio a categoria. Professores do município retornaram às atividades no dia 27 de junho, depois de quase 2 meses de greve.
Fonte: G1